Em tempos de acesso remoto, empresas precisam mais do que nunca migrar para a nuvem
Por Regiane Nóbrega, Gerente de Alianças e Parcerias da Claranet Brasil
Em tempos de Coronavírus a maior necessidade das empresas tem sido encontrar soluções que permitam que os seus negócios continuem funcionando, garantindo a segurança dos seus colaboradores, e que as operações sejam realizadas da melhor maneira possível, remotamente.
É com esta demanda que companhias dos mais diversos segmentos têm procurado por serviços em cloud computing, migração de dados para a nuvem e como proteger as suas informações e armazenar os dados da empresa em tempos de trabalho home office.
Mas como todos terão acesso aos sistemas? Como mantê-los seguros a hackers e perdas de informações?
Estão são perguntas frequentes sobre o assunto. Em cloud, existem camadas de autenticação e as melhores práticas e ferramentas de segurança fornecidas pelos próprios provedores.
Atualmente não são todas as empresas possuem uma infraestrutura de TI que permita que todos os seus colaboradores acessem aplicações de forma remota.
Muitos desses casos se devem por não estarem na nuvem e tais sistemas apenas funcionam na rede interna da companhia.
No que tange à segurança, ao aumentarmos a quantidade de dispositivos acessando os ambientes das empresas, criamos mais uma oportunidade para possíveis ataques, invasões e fraudes.
A demanda por serviços em cloud deve crescer nos próximos meses por conta da quarentena em meio à pandemia do Coronavírus, devido aos movimentos e necessidades das empresas em adaptarem-se também ao trabalho remoto.
Em pesquisa divulgada pela Hibou, empresa de monitoramento de mercado, em parceria com a plataforma de dados Indico, mostra que 6 a cada 10 brasileiros estão de home office. O levantamento foi realizado no início desta semana e levou em consideração cerca de 2,4 mil pessoas.
Quais as maiores necessidades das empresas diante deste cenário?
Imediatamente com a crise veio uma demanda urgente de redução de custos e entendemos que é um momento econômico difícil. Neste momento a nuvem é a melhor opção pela sua alta escalabilidade de ambientes, agilidade de setup e flexibilidade.
Um questionamento comum também destas empresas é como a tecnologia em nuvem contribui para o sucesso do trabalho home office?
A alta escalabilidade, agilidade, flexibilidade, compartilhamento de informação e custo/benefício são as pontas que as empresa mais irão se apoiar agora e tudo isso graças à nuvem e sua tecnologia.
Na prática, quando você tem suas aplicações de produtividade hospedadas com um provedor de nuvem, seus colaboradores podem se beneficiar do acesso remoto em tempo real.
Ou seja, todas as atualizações feitas por um colaborador fica disponível instantaneamente para todo o time envolvido no projeto.
Diante disso, neste momento de crise as empresas precisam disponibilizar a infraestrutura necessária para que seu colaboradores trabalhem remotamente.
Sem essa infraestrutura seus serviços e produtividade serão duramente afetados. E este serviço é facilmente viável, pois não precisa, necessariamente, de um profissional de TI dentro da empresa.
Os funcionários precisam acessar aplicações como ERP , repositórios e documentos, utilizar softwares de produtividade, por exemplo.
A nuvem permite que tenham acesso a todas as aplicações com os devidos controles e autenticações de usuários e segurança de rede, que vai de empresa para empresa.
Com a alta demanda do momento, se a empresa precisar aumentar a sua capacidade de nuvem agora, ela pode, graças à flexibilização que o serviço oferece.
E, quando o período de quarentena e home office voltar a sua normalidade, ela pode aderir a um espaço menor de cloud, caso seja necessário. A nuvem é 100% adaptável , e muito rapidamente pode-se ampliar ou reduzir o número de recursos.
*Regiane Nóbrega é Gerente de Alianças e Parcerias da Claranet Brasil e possui experiência de mais de 17 anos em cargos gerenciais no setor de tecnologia. A executiva é formada em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós graduada em Marketing pelo Ibmec, com passagem por grandes empresas de tecnologia como a multinacional CLM Colombia, em que ocupou a posição de country manager, e a CLM Software. Na Claranet, atua na estratégia de desenvolvimento de novos negócios, posicionado como o principal fornecedor de serviços de cloud no país.