Cloud e Containers: no setor de TI e desenvolvimento de aplicações, o termo container se refere a um ambiente isolado que garante que o software a ser executado funcione de maneira uniforme.
A lógica dos containeres de aplicações se resume em agrupar o código para que ele possa ser executado em qualquer ambiente. O container empacota o código para que todas as dependências do software sejam executadas de forma rápida e confiável, de um ambiente digital para outro.
Os containeres são mais um retrato da evolução que a TI protagonizou na última década.
Como se aplica a tecnologia de container?
Desenvolvidos para aumentar a eficiência do trabalho, os containeres são ambientes isolados e portáveis, cuja migração de uma máquina a outra pode ser feita seguramente, e permitem aos desenvolvedores uma melhor organização das aplicações e códigos.
Com os containeres, no lugar de transportar um sistema operacional inteiro, bem como seus softwares, é possível compactar o código em um container, o que possibilita a execução das aplicações e recursos em qualquer ambiente – seja um data center, uma rede fixa ou ambiente em nuvem.
A lógica dos containeres sugere uma mudança radical na forma com que encaramos a arquitetura de microsserviços.
Em vez de aplicações monolíticas e restritas, essa forma de depositar o código em pequenos lotes dota todo o setor de TI de maior independência e eficiência na hora de executar as ações, já que trabalha em um ambiente específico.
Além disso, a subdivisão em diversas aplicações possibilita que o trabalho da TI seja melhor subdividido, com muitas vezes times trabalhando com linguagens diversas e em diferentes partes do software, o que facilita a separação de prioridades e preocupações durante todo o processo.
Em termos de armazenamento, a organização dos códigos em camadas cria pacotes leves e de rápida execução, o que reduz o tempo de processamento das ações e também minimiza a ocorrência de bugs no momento de migração ou implantação de um novo sistema.
Container docker: O que é?
Já falamos aqui que os containeres são ambientes isolados, pensados sob um mesmo sistema operacional. O docker, por sua vez, é uma plataforma de alto desempenho, desenvolvida na linguagem criada diretamente pelo Google, responsável por agrupar diferentes partes de um software e tudo aquilo que é necessário para sua execução.
Trata-se de um mecanismo complementar à lógica dos containeres que ajuda a tornar todo o trabalho de empacotamento mais eficiente. Tudo que é instalado no servidor pode ser armazenado em um container, o que eventualmente pode vir a facilitar a execução de determinado software em um ambiente distinto.
O docker possibilita um ambiente leve e isolado para execução do programa, uma vez que é virtualizado seguindo a mesma lógica do container.
Cloud e Containers
A virtualização da sociedade como um todo, desde as relações de trabalho até o ciclo social, transforma nossa rotina gradativamente. De uns dez anos para cá, a computação em nuvem despontou como uma das novas possibilidades oferecidas pelo avanço da rede.
A nova forma de armazenamento, o acesso democratizado aos arquivos e a flexibilidade em termos de mudanças e salvamento de dados apresentou um novo horizonte de trabalho às empresas.
O profissional de TI passou a otimizar processos, manter registros e ativos em segurança com agilidade e acabou por economizar recursos com a tecnologia em nuvem.
A adoção da nuvem, inclusive, foi precursora de um movimento por maior dinamismo e flexibilidade na própria rotina de trabalho. A ascensão de uma rotina DevOps, que une o desenvolvimento e as operações no setor de TI, e a aplicação de metodologias ágeis em grande parte das empresas explica um pouco esse momento.
A mesma lógica de compartilhamento por trás da cloud é a aplicada aos containeres. E graças à expansão da nuvem o container vem se tornando umas principais tendências no setor de TI.
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