IoT, IAs maliciosas, assistentes pessoais e phishing avançado com deepfakes estão entre os principais desafios para corporações
Com o avanço da IA e o aumento na adoção de dispositivos conectados, o mundo tem se tornado cada vez mais vulnerável às ações de cibercrimosos, que se beneficiam de brechas e falta de conscientização dos usuários para ter acesso a dados valiosos e até obter ganhos monetários. Por isso, a Claranet Brasil, multinacional de tecnologia com foco em soluções especializadas de cloud, cibersegurança, dados & IA, workplace e modernização de aplicações, fez um levantamento com as principais tendências em cibersegurança que devem desafiar as empresas nos próximos anos, e traz soluções que podem ajudar as empresas a se protegerem.
Para Ronildo Oliveira, especialista de cibersegurança da Claranet Brasil, a conscientização em segurança é o primeiro passo para que as empresas se protejam dos riscos externos, que se tornam cada vez mais sofisticados e difíceis de identificar. “É primordial investir em treinamentos para conscientizar colaboradores sobre os riscos cibernéticos, principalmente para proteger os dados e garantir a continuidade dos negócios em um cenário cada vez mais desafiador, bem como adotar soluções de simulações de phishing, que acaba sendo bastante eficiente para que consigam se prevenir e colocar em ação os ensinamentos”, ressalta.
Veja, a seguir, os principais desafios que as organizações devem ficar atentas – bem como soluções que não poderão faltar para ajudar a reduzir os riscos nas empresas.
Desafios
- Cibersegurança em dispositivos IoT: Com a adoção cada vez mais crescente da Internet das Coisas (IoT), com dispositivos que se conectam à internet, os pontos de entrada vulneráveis para ataques cibernéticos se multiplicam. “A segurança em IoT deve estar no radar, exigindo protocolos mais robustos e soluções de monitoramento contínuo, além, claro, de exigir atenção redobrada quanto à educação dos usuários em relação aos riscos de exposição a que estão sujeitos”, afirma Ronildo.
- Evolução das IAs maliciosas: Com o aumento das capacidades das IAs, haverá um crescimento considerável no uso delas para automatizar ataques cibernéticos, criando malwares mais sofisticados e adaptáveis. “Será imprescindível que as defesas evoluam na mesma velocidade, contrapondo essas ameaças, utilizando também IAs para identificar e mitigar riscos em tempo real”, explica o arquiteto de soluções.
- Cibersegurança em assistentes pessoais: Os assistentes virtuais têm se tornado cada vez mais populares no dia a dia da sociedade. Por isso, nos próximos anos, será crescente o foco na proteção de grandes volumes de dados pessoais que esses dispositivos acessam e armazenam.
- Phishing avançado e deepfake: O uso de deepfake, técnica que usa IA para criar adulterações realistas em vídeos, áudios e imagens, tem aumentado significativamente nos últimos anos. Golpes de phishing utilizando essa técnica se tornarão mais comuns. “Tanto os usuários que fazem parte das organizações como os comuns, que usam internet no dia a dia, precisarão de novas ferramentas e treinamentos para identificar essas ameaças de maneira eficaz, evitando danos maiores. A conscientização de segurança é a maior arma para evitar o sucesso destes golpes e ataques via phishing”, diz Ronildo.
Soluções
- Zero Trust Network Access (ZTNA): O modelo de segurança baseado em Zero Trust (Confiança Zero, no qual nenhum dispositivo ou usuário é confiável) será fundamental para blindar as redes corporativas, já que o conceito de confiança zero prevê um controle rígido de acessos somente a usuários e dispositivos verificados, minimizando os riscos.
- Autenticação multifator (MFA): À medida que as senhas se tornam insuficientes para garantir a segurança, o uso de MFA será ainda mais crucial, com a combinação de múltiplas camadas de autenticação para proteger acessos a sistemas e dados sensíveis.
Fonte: DCD