Pode-se dizer que 2021 foi o ano do ataque cibernético. Até então, o ciberataque ainda não tinha alcançado o número, a frequência e a sofisticação que apresentou no ano passado.
As notícias sobre sequestro e vazamento de dados, invasões de sistemas, dentre outros crimes, foram constantes.
Segundo a consultoria alemã Roland Berguer, o Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos em 2021. Já de acordo com a empresa holandesa de cibersegurança Surfshark, 24,2 milhões de usuários foram expostos entre janeiro e novembro no país. Enquanto a estimativa mundial é de que 1 em cada 5 pessoas sofreu com o vazamento de dados.
Diante deste cenário, 83% das organizações empresariais no Brasil devem aumentar o investimento em segurança cibernética em 2022 com o objetivo de se proteger de ataques cibernéticos. É o que revela a pesquisa PwC Digital Trust Insights 2022.
Contudo, antes de investir em ferramentas para aprimorar a área de proteção da empresa, é crucial entender o que é segurança cibernética, como ela se difere da segurança da informação e como criar uma política dentro da empresa.
É justamente o que vamos esclarecer nesse artigo. Acompanhe.
Diferença entre segurança da informação e segurança cibernética
Erroneamente, muitos artigos encontrados na internet usam os termos segurança da informação e segurança cibernética para se referirem a mesma coisa. No entanto, existem diferenças.
De forma simplificada, a segurança da informação é outra maneira de dizer “segurança de dados”. Dados esses que são atualmente armazenados em servidores, desktops, laptops ou na nuvem.
Todavia, nem sempre foi assim. Todas as informações corporativas eram guardadas em um arquivo e, ainda hoje, algumas empresas ainda possuem esse hábito.
A segurança da informação tem a missão de manter todos os dados sensíveis em segurança, independente de onde estejam armazenados, offline ou online, em um computador de última geração ou em um armário.
Já a segurança cibernética trata da proteção de dados encontrados apenas em formato eletrônico (como computadores, servidores, redes, dispositivos móveis etc.) de serem comprometidos ou atacados.
Além disso, ela também tem a responsabilidade de identificar quais são os dados críticos, onde residem, sua exposição ao risco e a tecnologia que você precisa implementar para protegê-los. A cibersegurança:
- Aprende a pensar como um hacker;
- Desenvolve uma compreensão profunda de um software malicioso;
- Atua como a primeira linha de defesa.
Os profissionais de segurança cibernética desempenham um papel ativo na proteção de servidores, endpoints, bancos de dados e redes, encontrando falhas e configurações incorretas que criam vulnerabilidades.
Em outras palavras, eles são responsáveis por prevenir violações. Já os profissionais de segurança da informação, apesar de também se preocuparem com a prevenção de perda de dados, assumem um papel mais amplo na priorização das informações mais confidenciais primeiro e no planejamento de como se recuperar de uma violação.
Para que a empresa consiga se proteger de forma efetiva e traçar um plano de prevenção eficiente, é crucial que ambas as áreas trabalhem em equipe para reforçar a segurança corporativa.
O desafio da segurança cibernética na nova sociedade da informação
Hoje, vivemos em um mundo altamente conectado, onde a Internet já transformou muitos aspectos da vida moderna.
Porém, por outro lado, a expansão da Internet está abrindo muitas novas oportunidades para os criminosos explorarem as vulnerabilidades para cometer crimes cibernéticos ou mesmo atacar deliberadamente os governos.
Vírus, spyware, phishing, roubo de identidade, explorações de dia zero, malwares, ransomwares, botnets, dentre outros colocam em risco o futuro da rede.
Infelizmente, a menos que haja progresso na segurança no uso de Tecnologias de informação e comunicação (TICs), a confiança dos usuários na Internet pode diminuir e isso poderá limitar seu crescimento e potencial.
Nesse sentido, um dos principais desafios da segurança cibernética na nova sociedade da informação é criar uma cultura consciente sobre a necessidade de se proteger das ameaças online.
O que se observa atualmente é que, enquanto empresas, o governo e outras instituições estão investido mais em cibersegurança para se manterem competitivos perante o mercado e evitarem prejuízos, o mesmo não ocorre com os cidadãos.
Golpes menores e menos sofisticados são aplicados diariamente, como é o caso do phishing. Milhões de pessoas são afetadas e tem os dados de seu cartão de crédito roubado e com isso, os hackers conseguem obter uma boa quantia de dinheiro.
É, portanto, necessário que a sociedade no geral seja preparada para evitar e saber como se proteger desse tipo de situação, permitindo assim, uma transição digital robusta com menor exposição ao cibercrime.
Outro grande desafio que as sociedades hiper-digitalizadas devem enfrentar é a privacidade das informações. Privacidade e segurança são muitas vezes representadas em uma balança, sugerindo que o aumento de uma necessariamente leva à diminuição da outra.
No entanto, não é bem assim. Para que exista equilíbrio, é crucial dar às pessoas o controle sobre seus dados e promulgar leis para que estas informações não sejam de propriedade das empresas.
Por último, mas não menos importante, para que seja possível confiar e fornecer informações sensíveis a empresas de forma online, é fundamental que as organizações invistam de forma mais significativa em segurança cibernética.
Política de segurança cibernética
A segurança cibernética deve ser uma preocupação de cada funcionário de uma organização, não apenas dos profissionais de TI e dos principais gerentes.
Uma maneira eficaz de educar os funcionários sobre o tema é por meio de uma política de segurança cibernética que explique as responsabilidades de cada pessoa na proteção de sistemas e dados de TI.
O principal objetivo desse regulamento é definir os padrões de comportamento para atividades como criptografia de anexos de e-mail e restrições ao uso de mídias sociais.
As políticas de segurança cibernética são importantes porque os ataques cibernéticos e as violações de dados são potencialmente caros. Ao mesmo tempo, os funcionários costumam ser os elos fracos na segurança de uma organização.
Isso porque, as chances deles compartilham senhas, clicarem em URLs e anexos maliciosos e utilizar aplicativos não verificados são grandes.
Então, um regulamento pode ajudar os funcionários a evitarem ações que podem contribuir para um ciberataque.
Para grandes organizações ou setores regulamentados, uma política de segurança cibernética geralmente tem dezenas de páginas. Para pequenas organizações, no entanto, ela pode ter apenas algumas páginas e abranger práticas básicas de segurança. Tais práticas podem incluir:
- Regras para usar criptografia de e-mail;
- Etapas para acessar aplicativos de trabalho remotamente;
- Diretrizes para criar e proteger senhas;
- Regras de uso das redes sociais.
Independentemente da extensão da política, ela deve priorizar as áreas de maior importância para a organização. Isso pode incluir segurança para os dados mais confidenciais ou para abordar as causas de violações de informações anteriores. Uma análise de risco pode destacar áreas a serem priorizadas na política.
Também é fundamental mantê-la sempre atualizada. Afinal, a tecnologia está evoluindo constantemente, e novos tipos de ciberataques surgem com a mesma frequência.
Por isso, fique atento as notícias de golpes e ataques cibernéticos e revise sua política de segurança sempre que surgir algo novo. Quando o assunto é se proteger de cibercriminosos, prevenção nunca é demais.
Claranet: empresa especialista em segurança cibernética
Criar uma política, reforçar a segurança cibernética e da informação, criar um plano de prevenção, implementar tecnologias… Se tudo isso for responsabilidade do departamento de TI da sua empresa, além deles ficarem sobrecarregados, eles não atuarão de forma estratégica.
Dessa forma, o crescimento da organização fica travado. E o que era para fornecer mais liberdade e segurança, acaba impedindo o fluxo de trabalho.
Por isso, a melhor forma de reforçar a segurança cibernética do seu negócio é contar com uma empresa parceira como a Claranet, que possui mais de 20 anos de experiência na área e já forneceu treinamento para as maiores marcas do mundo.
Na Claranet, são mais de 60 especialistas certificados, com conhecimentos e habilidades atualizados, que trabalharão como se fossem uma extensão da sua equipe.
Confira, a seguir, o que podemos oferecer para sua organização.
Serviços de segurança cibernética
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Pen Test
Proteja os dados corporativos, aplicações da web, hardware, software, aplicativos móveis e infraestrutura com uma abordagem de teste totalmente coordenada, capaz de identificar a existência de vulnerabilidades com agilidade.
Com o Pen Test da Claranet, você será capaz de enfrentar os desafios mais complexos de segurança cibernética utilizando o que há de mais recente em serviços de testes.
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Continuous Security Testing
Os cibercriminosos estão sempre buscando vulnerabilidades e novas maneiras de explorar as que já foram vítimas de ataques. Além disso, os aplicativos estão em constante mudança, o que também interfere no nível de exposição ao risco.
Justamente por isso, é crucial que os testes de segurança sejam feitos de forma contínua, para que seja possível acompanhar todas essas modificações.
Os invasores estão sempre procurando por novas vulnerabilidades e novas maneiras de explorá-las. Adicione isso ao desenvolvimento e mudança constantes de aplicativos e sua exposição ao risco mudará rapidamente.
Com a abordagem colaborativa do Continuos Security Testing da Claranet, as suas explicações estarão protegidas durante todo o ano.
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Vulnerability Assessment
Com o Vulnerability Assessment você analisa, identifica, classifica e prioriza quaisquer vulnerabilidades em sistemas, aplicativos e infraestruturas de rede.
Esse diagnóstico é realizado com a ajuda de ferramentas de teste, como scanners de segurança de rede.
De forma automatizada, o programa concede um nível a cada vulnerabilidade, informado qual a ordem de priorização.
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WAF
Aplicações web sem proteção são um dos pontos principais de vulnerabilidade explorados pelos hackers. Com a solução WAF (Web Application Firewall) da Claranet, sua organização conta com a proteção necessária para detectar ameaças e mitigar falsos positivos.
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DevSecOps
Garanta a segurança cibernética necessária em todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento de um software com o DevSecOps.
A funcionalidade Code Review encontra falhas e vulnerabilidades no código fonte já na fase de design, reduzindo assim, o tempo de correção de bugs.
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Endpoint Security
Controle e possua visibilidade sobre o Zero Trust Network Acess (ZTNA) e Secure Access Service Edge (SASE).
Além disso, o Endpoint Security também fornece:
- Proteção para EndPoints quando estão fora da rede corporativa;
- Web Filtering e SaaS Control;
- Real-time Endpoint Status;
- Malware e Exploit Prevention
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SOC
Com o SOC (Security Operations Center) a segurança cibernética da sua empresa fica por nossa conta enquanto sua equipe de TI cuida de partes mais estratégicas.
Ele monitora 24x7, em tempo real, todos os eventos de segurança e reage rápido a eles se necessário.
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SIEM
Com o SIEM da Clartanet, você centraliza e gerencia as informações, eventos de segurança e análises de comportamento de usuários sem a necessidade de investimento em infraestrutura.
Ou seja, você detecta de maneira precoce ataques direcionados e violações de dados sem complexidade e com licenciamento flexível.
Com as soluções da Claranet, a sua organização fortalece a segurança cibernética e fica mais preparada para prevenir e atuar contra um ataque cibernético.